domingo, 25 de novembro de 2012

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Quarto de meus filhos em Palmas TO

domingo, 30 de janeiro de 2011

Foto de plantio de mudas para reflorestamento de mata ciliar às margens do Rio Tocantins em Pedro Afonso TO.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

sábado, 15 de agosto de 2009

RESENHA ACADÊMICA


Gestão por Competências e Gestão do Conhecimento
Aspectos Teóricos e Práticos

CARBONE, Pedro Paulo (et al.). Gestão por Competências e Gestão do Conhecimento. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005. (Série Gestão de Pessoas).

O Conceito de gestão por competências vem ao encontro do interesse de quem gere pessoas, recursos e conhecimentos, servindo como parâmetro para a identificação das habilidades existentes dentro de uma determinada organização e da possibilidade de treinamento/aperfeiçoamento ou mesmo da aquisição de novos elementos que venham a atender as necessidades da instituição administrada.

O texto trata a gestão dos conhecimentos, habilidades e atitudes empregadas na administração empresarial, fazendo uma retrospectiva histórica, situando a gestão destes elementos nas mais diversas civilizações e culturas até chegar aos dias atuais. De início, já traz o paradoxo da contemplação em oposição à ação, contextualizando os filósofos da antiguidade como pais da proposição de que a vida contemplativa é superior à vida ativa, sendo, porém, auto-intitulados como os únicos capazes de governar a Polis (e portanto agir), dado seu “saber superior”.

Platão dizia que “Somente era considerado válido, e justificado, o conhecimento que levasse ‘à vida boa e justa para todos. ’” Para os autores, o fato de se colocar a contemplação acima da ação mundana dos homens teve papel decisivo no surgimento do cristianismo.

Com relação à idade moderna, trabalharam a perspectiva de pensadores que se baseavam na idéia das paixões compensatórias, inspirada em Santo Agostinho, e a idéia da mão invisível de Adam Smith que amadureceu a forma de pensar daquela época, trazendo pela primeira vez os pressupostos de produtividade e eficiência relacionados ao lucro e à geração de riqueza, antes vista como pecado pela fé cristã, mas que também sofreu críticas por parte de Karl Marx.

No texto, classificaram esta área de estudo como economia das organizações, e trouxeram outros autores que dividiram-na em quatro principais correntes, as quais partem de questionamentos cujas respostas são a alma da própria teoria: Economia dos custos de transação (porque as organizações existem?); Teoria da Agência (os sócios de uma firma concordam acerca de como esta deve ser gerenciada?); Economia da cooperação (como as organizações podem cooperar?); Administração estratégica (porque algumas organizações superam outras?).

Foram apresentadas ainda as origens da gestão por competências e gestão do conhecimento e as principais escolas e teorias que tratam do tema, como a Escola de Posicionamento e a Teoria Baseada em Recursos, que se baseia nos pressupostos da heterogeneidade da firma e na imobilidade dos recursos.

Enfoca que num cenário dinâmico a vantagem competitiva da organização reside nas competências que garantem o lançamento de produtos que viabilizem o acesso a uma diversidade de mercados. Coloca a competição baseada em competências como a mais eficaz na medida em que permite analisar a competição como uma disputa dinâmica entre realidades, frisando a dinamicidade das competências, as quais também classifica como holísticas.

Assim, estabelece um tipo de competição que não é simplesmente por participação no mercado, nem depende de um determinado conjunto fixo de produtos ou serviços, mas sim por padrões competitivos baseados em conhecimento.

Sob este prisma, os autores evidenciaram a importância do conhecimento dos recursos disponíveis às organizações, priorizando o estímulo estratégico à inovação e à competitividade como alavancadores de crescimento organizacional. Para tanto, esmiuçaram o assunto com largo conhecimento de causa, fundamentados nos mais variados autores que trabalharam e amadureceram o tema convergindo para um melhor gerenciamento das habilidades e recursos disponíveis.

Nos dias atuais o conhecimento passou a ser um recurso essencial na sociedade da informação, sendo sua correta gestão, imprescindível para a sobrevivência organizacional.

O texto é recomendado, tanto para a comunidade acadêmica, dada a excelente didática apresentada, como ao meio empresarial, para que melhor compreendam a realidade das organizações.

Trata-se do primeiro capítulo do livro Gestão por Competências e Gestão do Conhecimento, 2ª Ed., escrito por: Pedro Paulo Carbone, Mestre em Administração Pública - FGV, Especialista em Marketing - UFRJ, Especialista em Novas Tecnologias da Educação - Suny University. Graduado em administração de empresas - USP. Professor da FGV e da UDF Gerente Executivo da Universidade Corporativa do BB. Ex-Gerente de Gestão do Conhecimento do BB. Palestrante atuante em diversos eventos nacionais e internacionais. Autor de livros, artigos e publicações de revistas especializadas em administração e recursos humanos;

Hugo Pena Brandão, Doutorando em Psicologia Organizacional e Mestre em Administração pela Universidade de Brasília - UnB. Especialista em Elaboração e Análise de Projetos pela FGV/EBAPE e Especialista em Marketing pela UFRJ/COPPEAD. Atua como Pesquisador Master da Universidade Corporativa Banco do Brasil - UniBB, professor-colaborador da Fundação Getúlio Vargas - FGV (no MBA Gestão de Pessoas) e do Centro Universitário do Distrito Federal - UniDF/ICAT (no MBA Gestão de Pessoas), palestrante e consultor. Já ministrou treinamentos e/ou prestou assessoria às áreas de gestão de pessoas de organizações como: Eletronorte, Embrapa, Tribunal de Contas da União, Secretaria da Receita Federal, Escola de Governo do GDF e Banco Central do Brasil, entre outras. Co-autor do livro "Gestão por competências e gestão do conhecimento" (Rio de Janeiro, Ed. da FGV, Série Gestão de Pessoas, 2005). Possui artigos sobre gestão por competências e educação corporativa publicados em revistas especializadas e anais de congressos realizados no Brasil e no exterior; e

João Batista Diniz Leite, Doutorando em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS. Mestre em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais UFMG. Especialista em Marketing pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ/ COPPEAD. Bacharel em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Pesquisador sênior do Banco do Brasil. Professor-colaborador da Fundação Getúlio Vargas-FGV Regional de Brasília. Professor do Instituto de Cooperação e Assistência Técnica-ICAT/UDF e da UPIS-DF. Áreas de interesse de pesquisa: Gestão do Conhecimento e Gestão por Competências.

Alguns artigos da Internet referentes ao livro trazem ainda como co-autora, Rosa Maria de Paula Vilhena, Mestre em Gestão Empresarial e especialista em Desenvolvimento de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas/RJ, especialista em Gestão do Conhecimento e Inteligência Empresarial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/COPPE, graduada em pedagogia pela Universidade Federal Fluminense. Possui certificação internacional de coaching para executivos pelo Integrated Coaching Institute - ICI - USA. Ex-diretora do Centro de Desenvolvimento e Gestão de Negócios -CDGN do SENAC/RJ. Professora da FGV no MBA Gestão de Recursos Humanos e consultora de empresas na área de educação corporativa.


Ricardo Apolinário de Carvalho, Bacharel em Direito pela Fundação Universidade do Tocantins – UNITINS e em Segurança Pública pela Academia de Polícia Militar Tiradentes – APMT. Pós-graduado em Docência do Ensino Superior pela Fundação Universidade do Tocantins – UNITINS.

Como Utilizar o Laboratório de Informática

sexta-feira, 14 de agosto de 2009